Rachel Brathen
Rachel Brathen quer criar um mundo mais pacífico e harmonioso, uma posição de ioga por vez. Rachel nasceu na Suécia e mudou-se com o marido para Aruba em 2010, onde ensina ioga em tempo integral desde então.
Começou devagar, com poucos alunos por vez. Depois, cinco alunos se transformaram em 10, 10 em 20 e, então, pessoas de fora começaram a buscar mais informações. Foi quando ela estabeleceu uma presença on-line, e sua marca decolou.
Rachel tem um número enorme de seguidores praticantes de ioga no mundo inteiro com o site e o blog Yoga Girl. O compromisso dela em ajudar as pessoas a entrar em contato com seu eu autêntico e íntimo, tendo como pano de fundo as praias de Aruba, atrai entusiastas da ioga de todos os níveis. "Comecei ensinando 15 pessoas na praia e rapidamente estava ensinando centenas de pessoas em outros países", recorda Rachel. Ela oferece aulas on-line pelo site e aulas presenciais no estúdio Island Yoga em Noord, Aruba.
Ao longo dos anos, ela expandiu o alcance digital nas mídias sociais, incluindo YouTube e Instagram, onde tem 2,1 milhões de seguidores. Publicou dois livros, incluindo o bestseller do New York Times “Yoga Girl”, e foi capa de várias revistas. Além de participar de muitas matérias em revistas e apresenta um podcast.
Ela também administra duas entidades sem fins lucrativos: Sgt Pepper's Friends, uma fundação de resgate de animais em Aruba, e Yoga Girl Foundation, que beneficia mulheres e crianças carentes. “Estou muito grata por termos a Internet", diz Rachel. “É louco pensar onde estaríamos sem ela.”
Em uma entrevista recente, conversamos com Rachel para saber como ela usou a Web para construir sua comunidade mundial "Yoga Girl".
Rachel ensina yoga presencialmente e on-line em seu próprio estúdio em Aruba.
Conte como você começou a praticar ioga.
Sofri com muitas dores minha vida toda. Dor nas costas por causa da escoliose e resultado de três acidentes de carro quando eu era jovem. Descobri a meditação quando tinha 17 anos. Logo depois, alguém me perguntou: "Se você está praticando meditação, por que não está fazendo ioga para a dor nas costas?" Eu achava que ioga era para pessoas superflexíveis ou que você tinha que se levantar às quatro horas da manhã para praticar. Por isso, hesitei no começo. Tive a sorte de encontrar um professor incrível e um estilo que ajudou demais com minha dor. Em poucos anos, comecei a dar aulas, e isso mudou toda a minha vida.
Como foi a transição da ioga em um ambiente físico para o digital?
Estou em uma minúscula ilha no Caribe. Minha ideia original era ter uma presença on-line para que as pessoas que moram aqui pudessem me encontrar. Então, quase imediatamente, pessoas que não moram no mesmo lugar que eu começaram a chegar, fazer perguntas, querendo saber sobre a prática e como começar.
Entrei no espaço das mídias sociais como novata, com a ideia de inspirar, educar ou convidar pessoas para a prática. Mas tive muitos altos e baixos, com muitas tentativas e erros. Logo percebi que o que realmente inspira as pessoas não são tanto as poses perfeitas, as fotos mais bonitas ou os sucos verdes e o sol que eu compartilhava, mas sim as histórias reais, genuínas e autênticas sobre as partes boas e desafiadoras da vida.
A seção da comunidade no site yogagirl.com
Como você identifica os interesses do seu público?
Mantenho contato com minha comunidade por meio de mensagens diretas, comentários e e-mails. Temos um quadro comunitário no yogagirl.com, onde as pessoas escrevem o dia todo. Então, às vezes vejo os temas que estão bombando por lá. Muitas vezes, é o estado do mundo, que reflete o estado do meu mundo interior, que geralmente reflete como todos nós nos sentimos.
Portanto, se eu não souber o que gravar para o podcast naquela semana, escolho meu maior desafio no momento, aquilo que está difícil para mim, na minha vida. E me surpreendo a cada semana com o número de pessoas que dizem: "Esse é exatamente o meu problema. Eu me sinto exatamente assim." Temos a impressão de que estamos muito distantes, mas não. Todos nós sentimos as mesmas coisas, e é bom ter alguém do outro lado falando sobre isso e validando que não há problema em ter essas dificuldades também.
O podcast Yoga Girl Daily da Rachel abrange ioga, meditação, inspiração e muito mais.
Vamos pensar em alguns tipos diferentes de ioga. O que você acha de Ashtanga?
Ashtanga foi um dos primeiros tipos de ioga que conheci. Para pessoas que gostam de organização, é uma prática maravilhosa. Mas para mim, é um pouco disciplinada demais para se encaixar no meu dia a dia.
Qual é sua opinião sobre hot ioga?
Um bom instrutor sabe que não é preciso impor limites, mas guiar as pessoas para que realmente ouçam seus próprios corpos. É maravilhoso suar, e não tenho nenhum problema com isso. Não temos que aquecer o estúdio aqui. Basta fecharmos as portas e já temos a hot ioga.
Onde as pessoas interessadas em se inscrever podem encontrar mais informações?
O yogagirl.com é um ótimo lugar para começar. Temos ali nossa plataforma de assinatura com aulas de ioga e meditação. E, no Instagram, estou em @yoga_girl
